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Salário mínimo deveria ser de R$ 6.652,09, mostra DIEESE; preço da cesta básica cai

Atualmente, o vencimento mínimo no Brasil é de R$ 1.320, sendo 5,04 vezes mais baixo do que o considerado suficiente

O salário mínimo necessário para manutenção de uma família deveria ser de R$ 6.652,09. É o que mostra o relatório do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O levantamento também indica que, em comparação com preços de abril, a cesta básica em maio ficou mais barata em 11 capitais brasileiras, com a maior queda em Brasília (-1,90%).

Para calcular o valor médio do salário mínimo, o instituto considera o preço da capital mais barata – que, neste mês, foi São Paulo – e estabelece o valor de cada despesa de uma família com 4 pessoas, com alimentação, saúde, vestuário, transporte, entre outros necessidades básicas. Atualmente, o vencimento mínimo no Brasil é de R$ 1.320, sendo 5,04 vezes mais baixo do que o considerado suficiente.

  • A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2022 e maio de 2023, mostrou que 14 capitais tiveram aumento de preço, com variações que oscilaram entre 0,98%, em Aracaju, e 7,03%, em Fortaleza.
  • Outras três cidades apresentaram queda: Recife (-1,47%), Curitiba (-1,38%) e Florianópolis (-0,90%).
  • Nos cinco primeiros meses do ano, o custo da cesta básica aumentou em 11 capitais, com destaque para as taxas de Aracaju (6,28%), Belém (4,75%) e Salvador (4,14%). As quedas variaram entre -4,24%, em Belo Horizonte, e -0,40%, no Rio de Janeiro.

Carne bovina e óleo mais baratos

O Dieese também mensurou o preço de alimentos da cesta básica. O destaque na queda vai para a carne bovina, que ficou com preço do Kg mais barato em 14 cidades. Em 12 meses, todas as cidades tiveram diminuição do valor médio, com destaque para São Paulo (-9,47%).

Outro item que ficou mais em conta nas prateleiras foi o óleo de soja, que baixou o preço em todas as capitais. Os recuos variaram entre
-14,30%, em Aracaju, e -2,42%, em Goiânia.

Fora da curva, o tomate e o leite registraram alta, junto com a manteiga. No caso do leite, as maiores elevações mensais ocorreram em Belém (4,80%) e Fortaleza (3,77%). Para a manteiga, a maior alta foi em Salvador (2,87%).